Bruna Surfistinha, A prostituta da web
Bruna, foi uma das pioneiras a utilizar a internet como ferramenta de trabalho na profissão mais antiga do mundo
Por Márcio Luiz
Escrevo essa critica logo após sair do cinema. O filme Bruna Surfistinha trás a conflitante história de Raquel Pacheco (Deborah Secco), garota de pais adotivos que se vê diferente de todas as amigas na escola. Raquel não encontra em seu Pai uma figura paterna, acha que ele a vê de uma maneira indiferente, talvez devido ao fato de não ser filha ‘legitima’. Aos 17 anos, cansada de sua vida domestica, Raquel vira Bruna. Resolve que não irá levar a vida por conta própria.
O filme é dirigido pelo paulista Marcus Baldini e baseado no livro “O doce veneno do Escorpião”.
Vai para um ‘privê’, casa com várias garotas de programas, controlada por uma cafetina interpretada por Drica Moraes. Lá vira Surfistinha, passa a ser a garota de programa mais requisitada da casa e vislumbra com o “novo mundo”. Lá Bruna se depara com as drogas, Em especial a cocaina, que a faz sair do prive e trabalhar por conta própria, com sua amiga Gabi (Cristina Lago) organizando sua agenda. Lança um blog com confidencias do dia-a-dia e rapidamente virá febre entre clientes e internautas. A Bruna Surfistinha de verdade até fez uma ponta no filme, como mestre de cerimônias de um restaurante.
É vencida pelo vicio, sua vasta clientela começa a se definhar junto com Bruna. Nesse difícil momento reaparece um cliente super especial, vivido pelo ator Cássio Gabus Mendes e tenta tirar Bruna dessa vida. Sendo assim, o filme foi um pouco abaixo das minhas expectativas, mas bastante positivo.Destaco a atuação de Deborah Secco, que está sensacional. Em fim, o filme trata a história de uma “Ex-Prostituta” com ousadia sem ser explicito.
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